Os dois últimos anos estão sendo marcados por diversas crises nacionais e globais. Por mais desafiador que seja viver esses momentos, podemos tirar muitos aprendizados que nos ajudarão a lidar com adversidades futuras ou mesmo olhar para nossas atividades sob outro ponto de vista.
O Brasil vem enfrentando mais um período de escassez hídrica. Nos últimos anos, já pudemos observar uma diminuição na quantidade de chuvas mas, desde o ano passado, a situação se agravou devido à incidência das chuvas muito abaixo da média histórica.
Como resultado desse cenário, embarcamos em uma nova crise: a energética. A falta de chuvas gerou uma queda muito significativa nos reservatórios das hidrelétricas, que são responsáveis por mais de 60% do fornecimento de energia do Brasil.
Frente a essa situação, as autoridades devem aumentar o acionamento das usinas termelétricas para minimizar os efeitos da crise hídrica e garantir o fornecimento energético do país. O problema é que esse tipo de geração de energia tem um custo atrelado muito mais alto, impactando diretamente o bolso dos brasileiros, principalmente os que optam pelo mercado tradicional de energia, seja pelo pagamento a mais das bandeiras tarifárias e/ou reajuste anual tarifário.
As empresas que migraram para o Mercado Livre de Energia e contam com contratos de longo prazo, com preço de energia fixo, possuem maior tranquilidade e estabilidade nesse cenário com tantas variações no custo energético, uma vez que não sofrem a influência da bandeira tarifária. Isso porque o Mercado Livre funciona como um mercado de commodities, ou seja, está sujeito às variações do mercado. Se, na época do fechamento do contrato, o custo de energia estava mais baixo, as empresas optantes se beneficiam de um valor mais baixo do que as empresas que estão comprando energia atualmente, o que mostra a importância do fechamento de contratos com prazos longos.
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O Mercado Livre de Energia deixa de ser atrativo?
A crise energética impactou diretamente os preços de energia, principalmente para o ano de 2022. O alto custo da energia para o ano que vem pode inviabilizar a migração neste momento, porém, as análises não devem apenas considerar o cenário de 2022. Não sabemos ainda qual será o impacto real da crise energética e olhar para os anos seguintes garante ao consumidor previsibilidade de redução dos custos com energia.
As empresas que já optaram pelo Mercado Livre de Energia, mas não têm um contrato de longo prazo, também podem ser impactadas com preços de renovação de energia mais altos.
Este cenário comprova o quão importante é fazer um planejamento assertivo quando o assunto é energia. Para te ajudar a se preparar para cenários futuros e entender quais são as melhores soluções energéticas para a sua realidade presente, a GreenYellow conta com um time de especialistas capacitados que pode revolucionar o seu cenário energético.
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